quarta-feira, 4 de outubro de 2017

MATAR...SIMPLESMENTE MATAR.

Por pouco ou nada...estão matando!


   Tudo agora está sendo resolvido na bala, me parece que a boa e velha conversa não existe mais, matar é a saída para qualquer tipo de discussão. Como aconteceu no último sábado no posto Valentim que fica na BR 262 em Cariacica, o frentista foi morto com cinco tiros.
"Segundo informações de testemunhas, o cliente chegou em um táxi ao posto Valentim, que fica na BR 262, próximo à entrada de Campo Grande, por volta das 18h30 para comprar gasolina em um galão. Ele entregou o cartão de crédito ao frentista, que fez o procedimento para cobrança, mas não houve autorização, já que a senha que ele digitava não condizia. Neste momento, ainda segundo testemunhas, os dois começaram a discutir, e o cliente saiu dizendo que voltaria."
Pessoas que estavam no posto informaram à polícia que o homem apresentava sinais de embriaguez.
'Por volta das 19h, ele cumpriu a ameaça: voltou ao posto e deu vários tiros na direção do frentista, que morreu no local."

Gente, o mundo está mesmo perdido, praticamente, sem solução.
Ai vem aquele camarada e diz: "Eu entendo que o cidadão armado é a primeira linha de defesa de um país que quer ser democrático. Tem que abrir para o maior número de pessoas ter o porte de armas"

Bom, penso que ai sim vamos viver em guerra, pois, qualquer briguinha e, lá se foi uma vida. Mas, existe aquele cara sensato que diz: "A arma fascina, as propagandas e a televisão incentivam o tempo todo. Estamos numa cultura em que a arma é um brinquedo. Não é. Arma mata." 

Para obter o porte de arma de fogo:
  • Ter, no mínimo, 25 anos de idade.
  • Ter residência fixa e ocupação lícita
  • Aptidão técnica e psicológica
  • Não ter antecedentes criminais
Bom, vamos lembrar do caso de Las Vegas:

Maior ataque a tiros dos EUA mata ao menos 59 em Las Vegas

Pelo menos 59 pessoas morreram e mais de 500 estão feridas após 1 homem atirar do 32º andar do Mandalay Bay Resort and Casino, em Las Vegas, contra 22 mil pessoas que acompanhava um festival de música country.

O agressor, um homem branco de 64 anos identificado como Stephen Paddock, disparou contra a multidão do 32º andar do hotel e cassino Mandalay Bay. Depois ele aparentemente se suicidou, segundo a polícia.

Seu irmão Eric Paddock não entende o que aconteceu. “Não temos ideia do que aconteceu. É como se um asteroide tivesse atingido nossa família”, disse a CBS News. 
“Era apenas um cara normal, que gostava de apostar”, afirmou, contando que o pai dos dois esteve na lista dos mais procurados pela Polícia por assalto a bancos nos anos 1960.
“Ele não tinha filiação política ou religiosa”, tampouco antecedentes de doença mental, e também não era “um cara ávido por (usar) pistolas”. ERA UM CARA NORMAL.
Um arsenal em casa. 
Pelo menos 16 armas foram encontradas no quarto que hospedava Paddock, um contador aposentado que vivia em um aprazível campo de golfe a cerca de 130 km de Las Vegas. E uma batida na sua residência, foram encontradas “outras 18 armas de fogo, alguns explosivos e milhares de balas, além de alguns dispositivos eletrônicos que estão sendo analisados”.
Com certeza o cara do posto de gasolina também é um CARA NORMAL. 
Então, se no Brasil o porte de arma for legalizado para qualquer cidadão, tipo, vender legalmente em qualquer esquina...MUITAS PESSOAS NORMAIS VÃO COMPRAR. 
A questão do porte de armas nos EUA é um assunto cada dia mais polêmico e complexo. Os EUA possuem o maior índice de mortes por armas de fogo quando comparados a qualquer outro país considerado desenvolvido. São mais de 283 milhões de armas portadas apenas por civis ao redor do país. A cada novo massacre ou caso de homicídio o debate sobre a implementação de leis mais rígidas para o porte de armas de fogo é reaberto. Atualmente, de cada 100 pessoas residentes nos EUA, 98 vivem a pelo menos 15 km de uma loja que comercializa armas de fogo. Essas lojas podem variar de tamanho e vão de pequenos outlets até grandes redes como o Walmart, maior vendedor de armas do país.
Vamos pensar muito bem antes de ser favorável a legalização do porte de armas, sei que muito pensam em se defender de bandidos, que viver neste Brasil não está fácil e tal. Mas, vamos pensar também que, daqui a pouco, uma pequena discussão de vizinhos, vai ser resolvido com arma em punho por pessoas NORMAIS. 
Giovana Cristina Schneider 

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