quarta-feira, 29 de outubro de 2014

MARECHAL FLORIANO ... Alguns Registros, uma História.


" A Vila De Marechal Floriano"

A Vila teve um "crescimento" depois que a estação foi inaugurada, para o comércio do café e de construções próxima da Estação Ferroviária. E assim a Vila de Marechal Floriano foi se firmando na sua trajetória.
Até que em 13 de Janeiro de 1964, tornou-se Distrito (pela Lei Estadual de nº 1956/64 é criado o Distrito de Marechal Floriano). Mas, passados alguns anos o povo queria mais, pois almejavam em ter autonomia política, econômica e administrativa. Em 1988 começaram as reuniões para discutir as possibilidades da separação do Distrito de Marechal que pertencia a Domingos Martins (...)
E no dia 31 de Outubro de 1991, por meio da Lei nº 4571/91 aconteceu a tão esperada Emancipação ...
O que marca é a luta de um povo por um só ideal, o que vem depois são ideais políticos de cada um.

Resgatando Memórias


*Construção da atual Igreja Católica - 1968 / 1969









*Foto da enchente de Março de 1960. Tirada da antiga BR 31, hoje 262. Este local hoje, encontra-se esta o semáforo. Ainda podemos ver a parte de cima, da palhoça que pertenceu ao dono do terreno, Sr. Adalberto Entringer. Fotógrafo foi Emílio Ewald
Fonte: Jair Littig


Construção da Associação Comercial, hoje PMMF/1978. No registro o Sr. Selso Stein, Sr. Ary Ribeiro eo Sr. Olímpio Pereira, e outros... avistando o Rest. Braço do Sul que estava lotado de carro, o açougue do Sr. Jaime Canal atrás da placa. A casa do Sr. Nelson Falcão, e as árvores(ñ recordo o nome delas) que hoje dão lugar a construção do Sr. Jerônimo.
Foto Cedida: Rita Ribeiro da Silva




Esta foto é de 14 de janeiro de 1906, quando foi inaugurada a Estação do Rio Fundo. Nesta data também aconteceu o batizado da Locomotiva, sendo sua primeira viagem.O Monsenhor João André Gaselle fez a cerimonia, na Estação de Vitória, sendo o nome Henrique Coutinho. Provavelmente o maquinista era Samuel Rosa.Em 1906, a região do Rio Fundo tinha um grande desenvolvimento.A primeira escola estadual construída no antigo municipio de Santa Isabel, foi lá.Tinha um famoso professor, Damásio Brandão. Foi nesta escola em 1925, que a professora Maria Vello, iniciou seu curso de normalista.Maria foi esposa de policarpo Puppin.Foi na região do Rio Fundo, que o governo estadual plantou trigo, e lá, através do professor
 Faltou informação.Foi lá através do Prof. Damasio, que inciou-se a avicultura no Espirito Santo.Evidências Jornal Oficial do Espírito Santo de 16 de janeiro de 1906.
Fonte: Jair Littig





São 23 Anos de Emancipação, e 152 Anos de História.
(Neste Blog conto um pouco)

Hoje fiz esta postagem de alguns registros, pois não poderia deixar de parabenizar Marechal Floriano pela sua trajetória.
E assim a Colônia que se tornou Vila, depois Distrito ...
Não poderia ter um final diferente, o de chegar a MUNICÍPIO.



 UMA PEQUENA E GRANDE CIDADE ...

Quando era uma pequena menina, que brincava 
nas ruas de Marechal ...
Na minha visão de criança, era tudo grande ...
Então, uma grande cidade.
Com o passar do tempo as brincadeiras de criança
ficaram para trás ... 
Hoje na minha visão adulta, Marechal se tornou pequeno ...
Mas, uma pequena cidade e de grande aconchego.

Marechal tem o seu aconchego natural ...
Amo esta pequena e grande cidade.

Giovana Cristina Schneider

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

MARECHAL FLORIANO ... Nome e Fatos (4)


Quais fatos e lembranças são importantes para compor tudo? Serão somente as pessoas? Serão somente os fatos? Ou serão ambos? 
São ambos, pois deles precisamos, para compor uma história. Giovana

Ele, que foi muito importante para a população de Marechal Floriano. Chegou em Santa Isabel no ano de 1968 tendo permanecido aqui até 1976, deixou boas lembranças como Padre, Diretor, Professor ...

Resgatando Memórias.

Pe. Eutímio Falqueto


Nasceu a 10 de Agosto de 1934, em Venda Nova do Imigrante. Filho do Sr. Dionízio Falqueto e D. Elisa Lorenzoni Falqueto

Curiosidades:
Família Falqueto e Delarmina
(Raízes do Pa. Eutímio)
Editor: Morro do Moreno - publicada: 27/01/2012

Seguindo a estrada de Lavrinhas em direção aos Zandonadi e Caliman, vamos encontrar a propriedade da família Falqueto. Esta, na Itália era da Comuna de Treviso, da localidade de San Marino di Piave. O casal chegou ao Espírito Santo com sete membros: quatro homens (Giuseppe, Angelo, Antônio e Francisco) e três irmãs (Inês, Mariana e Luíza). Estou procurando melhores fontes históricas, mas já é conhecido que a família Falqueto, aqui de Venda Nova, são da família Biot, descendentes de Giovani Biot, nascido em 1840. Era um menino órfão e pobre que arranjou trabalho na casa e nos terrenos de um senhor Falqueto. Mais tarde, seu patrão, como bem-feitor, admitiu-o como membro da família e o sobrenome Biot passou a ser Falqueto.
Giovani e esposa faleceram na Itália, deixando órfãos sete filhos, em San Marino de Piave, donos de grandes propriedades com extensas plantações de vinhedos e trigo. O tempo foi passando e nessa fusão familiar incorporaram para sempre o sobrenome de seus benfeitores. Continuaram, contudo, assalariados. Conta a tradição que, naqueles tempos de regime latifundiário, a classe humilde dos camponeses assalariados recebia salário de fome, permitindo apenas uma refeição ao dia. Os Falqueto eram vizinhos dos Caliman e estes decidiram imigrar para o Brasil. Giuseppe Falqueto, o irmão mais velho, entrou em entendimentos não só com os Caliman mas também com outros vizinhos (Zandonadi, Delarmelina e Camata) e como resultado, decidiram partir para a América. Só ficou uma filha, a Marieta, casada com Dal’Bó que, em 1924, veio se juntar aos outros em São Pedro de Venda Nova, tornando-se vizinho dos Caliman e Zandonadi. Com os Falqueto veio também Giovanni Biot Delarmelina, casado com Inês Falqueto, irmã dos acima mencionados. O casal Giovanni/ Inês tinha cinco filhos homens (Angelo, André, José, Ferdinando e Vitório) e uma filha, Angela, casada com Agostinho Cesconetto. O Casal não veio para Venda Nova, pois os dois faleceram em Matildes. Os cinco irmãos se incorporaram à família Falqueto e vieram para a propriedade de Lavrinhas. Ficaram instaladas em cinco alqueires de terras de mata, nas cabeceiras da antiga fazenda. Mais tarde, André se estabeleceu em São João de Viçosa; José e Vitório, em Muniz Freire; Angelo no Alto Bananeiras (posteriormente em Marilândia) e Ferdinando, em Afonso Cláudio. A propriedade dos cinco alqueires em lavrinhas foi vendida à família Brunelli.
(...)
Dionísio Falqueto, falecido em 22 de janeiro de 1988, era casado com D. Eliza Lorenzoni, filha de Pedro Lorenzoni/ Lúcia Minetti, dono da fazenda Providência, comprada, posteriormente, pela família de papai. Dionísio foi um baluarte e esteve sempre presente na vida da comunidade, o homem certo e dinâmico na vida público-social do lugar. Sua saída de Venda Nova para o Norte do Estado (Alto Liberdade e Marilândia) foi muito sentida pela comunidade. São seus filhos o Padre Eutímio Falqueto e a Irmã Maria Elza da Congregação dos Santos Anjos; Marcelino Falqueto, casado com a Sra. Adelino Lourenção. Em 1925, Marcelino, juntamente com os primos Jeremias e Cleto Caliman, foi uma das três primeiras vocações religiosas a ingressar no Colégio Salesiano de Jaciguá. Com o atual Colégio Salesiano em construção em 1925, as aulas dos oito postulantes à vida religiosa foram ministradas em um salão do casarão do Sr. Altoé pelos Salesianos. A sala de aula está sendo conservada como relíquia pela família Altoé.
(...)
Dos 11 filhos de Francisco Falqueto/ Angela Caliman, sete são casados com Lorenzoni, dois com Zandonadi, uma com Altoé, além de um religioso da Congregação dos Irmãos Maristas.
Relação dos sacerdotes, religiosos e religiosas desta grande e abençoada família: Irmão Zeferino José, filho do casal; e os netos, padres Eutímio, Galdino e Benito, os três da Congregação do Verbo Divino; Irmã Maria Ruthe, Irmã Maria Gema, Irmã Maria Catarina e Irmã Maria Elza da Congregação dos Santos Anjos; Irmã Maria Angela, Irmã Maria Odila, Irmã Lúcia (Zandonadi), filhas de titia Maria, além de Padre Ricardo Zandonadi, também filho de titia Maria Falqueto Zandonadi; Irmã Angelina Falqueto, filha de José Falqueto, que foi Superiora da Irmãs na Santíssima Eucaristia.

Fonte: Venda Nova do Imigrante – 100 anos da colonização italiana no Sul do Espírito Santo. 1992.Autor: Máximo Zandonadi




Um pouco de sua trajetória ...
Como começou:
... Na época os padres andavam pelas comunidades, visitando a procura de meninos que poderiam ter a vocação de ser Padre. Fui, como se dizia "PESCADO" pelo Pa. Egon, ele chegou lá em casa e perguntou para o meu pai: Se ele teria um filho que queria ser padre? Meu pai falou: Tenho esse menino aqui, se quiser pode levar (risos), eu com nove anos, e lá foi o menino Eutímio.
Sua ordenação aconteceu no início do último semestre de 1960. Um retiro de seis dias me preparou para o grande dia. Dia 07 de Agosto de 1960 apôs uma linda cerimônia, tornava-me padre - Sacerdote do Senhor. Todos meus familiares, pais e irmãos, presenciaram a cerimônia, presidida por Dom Paulo Rolim Loureiro, Bispo auxiliar de São Paulo. 




*Tenho lembranças maravilhosas de Marechal, acredito que as melhores.
Palavras do Pa. Eutímio

... Ele foi transferido para Santa Isabel no ano de 1968. Em Marechal Floriano além de Padre, era também professor de Inglês e Educação Moral e Cívica no Ginásio Marechal Floriano (como era a denominação da escola cenecista na época), por volta de 1969/70 renuncia dos cargos de Diretor e Administrador o Professor Aarão Deps, e assume os cargos o Professor Pa. Eutímio Falqueto, que muito contribuiu para o Ginásio. Dava aulas também em Campinho e Santa Isabel.
Falou da Fanfarra com muito orgulho ... Nos Desfiles Cívicos, como em Campinho tinha uma banda, mandavam somente uns cinco componentes para tocar, sempre aquela rixa (risos). Então pensou: vou fazer de tudo para formar uma fanfarra em Marechal. Teve ajuda de uma senhora de Campinho, que não soube falar certo seu nome, esposa do Gov. Carlos Gerhartd, o nome dela D. Mememde ( não estava bem certo), enfim, esta senhora ajudou com uma boa quantia em  dinheiro, que deu para comprar 20 instrumentos, e assim tivemos a nossa fanfarra que fez o maior sucesso, o Município inteiro parou, todos vieram ver a Fanfarra, também se apresentaram em muitas localidades, inclusive em Vitória, a fanfarra e um pequeno grupo de alunos para desfilar.
 (...)
 Acredita que foi em 1970, colocaram 18 toneladas de chuchu na estação, vendidos para ajudar na construção do Ginásio, e assim começou a festa do chuchu. Todo mundo podia pegar chuchu a vontade, mas tinha que assina uma folha, eita chuchu caro (risos) ... era uma loucura.
(...)
O trabalho era maior em Marechal, tudo era em função da cidade que não era exatamente uma cidade.
(...)
O ginásio funcionava na época no grupo, então subiu o números de alunos, precisando assim construir um espaço maior.
(...)
 E relembrou isso, e muito mais ...
*Que colocarei em outra postagem do blog

Perguntei quanto tempo ele ficaria em Marechal?
A resposta veio sem pestanejar:
- Voltei para ficar uns três meses, agora se eles me esquecerem aqui, vou ficar por ai (risos)

Saúde:
Falou que a maquina já foi retificada, pois tem 03 Stents, 01 Marca-passo, sempre com muito bom humor.

Perguntou onde seria postado? Facebook? 
Respondi, que postaria no meu blog. que estou resgatando memórias de Marechal.
Ele com humor falou:
-Só você não dizer que eu fiz milagres, o resto pode. Errar a gente errou, pois nem sempre a gente acertava.
Respondi:
- O carinho que o povo tem pelo senhor aqui em Marechal, logo se vê que ficaram foi boas lembranças, minha mãe sempre fala muito bem do senhor, outras pessoas que encontro e cito seu nome também falam com carinho e saudades. Errar pode ter errado, mas não errou tanto, pois o senhor não seria lembrado com tanto carinho.

... 

*Foi meu professor no Magistério(CNEC_D.M.); tirou as minha fotos de formatura; foi meu confessor, colega de trabalho em Marechal. Fez o meu álbum de casamento. Saudades!
Maria das Grassas Marques

*Meu Deus como esse padre me ajudou, quando era meu diretor... muito feliz em ver ele, está tão bem.
Telma Bugenstab

*Boas Lembranças. Saudade!
Angela Regina Ribeiro

*Eu com muitas saudades, até me emociono com esta lembrança.
Vicente Ernesto Marques

*Ele foi meu professor que bom revê-lo, está muito bem.
Rosangela Nalesso

*Padre Eutímio, quanto tempo!! Foi meu professor e Diretor do Ginásio Marechal Floriano... 
saudades!
Lourival De Nadai

*Este tbm faz parte da História de Marechal Floriano e como faz!!!
Angela Maria Lemke Canal

*Teve mais comentários, todos com citações de saudades e boas lembranças.



Foto cedida: Maria das Grassas Marques
Da esquerda p/a direita: Lourdes Del Puppo, Elena Coco(falecida) Dilcineia Buge, Julieta Rupf, Sonia sarmento(de pé). Sentados:Carmen Lúcia Koehler Wernersbach,eu, Padre Eutímio, professor Willion, dona Isa, entre outros.



No dia 08/10 tive o prazer de conversar um pouco com o Padre Eutímio, ele com 80 anos completos, uma memória ótima. Falou de tudo um pouco, riu de certas lembranças. Foi devo dizer, uma excelente tarde com um maravilhoso resgate de memórias dele, e de Marechal Floriano.



Giovana Cristina Schneider

Historias do Comércio - Indústria e Serviços de Marechal Floriano Part.: II / VI

  E milio Endlich  ainda continuou com um comércio de sal  num comércio que tinha no lado esquerdo das margens do Rio Braço do Sul, que mais...