terça-feira, 24 de junho de 2014

MARECHAL FLORIANO ... Seu ANIVERSÁRIO.


Resgatando Memórias

=> No dia 13 de Maio de 1900, foi inaugurada a Estação Ferroviária, a partir da inauguração a Vila Braço do Sul passa a ser chamada "Marechal Floriano."

*Infelizmente, nós população de Marechal Floriano, conhecemos esta data como o "Dia da Estação" ... Resgatando Memórias, espero, possa conscientizar, que este dia tem muito mais a comemorar " O REAL ANIVERSÁRIO DE MARECHAL FLORIANO".


Neste mês que a cidade de Marechal Floriano comemorou seus 114 anos, em anexo a capa do Jornal Estado do Espírito Santo, de 15/05/1900, onde relata a inauguração da estação.






Horários dos primeiros trens entre Vitória e Marechal Floriano - 11/05/1900




Relato do repórter A. Martins de como era a Vila de Marechal Floriano, em junho de 1900. Nesta reportagem tem a evidência de como surgiu o nome da Estação.Ver no final (1).





Com o passar dos anos, foram construídas várias residências e comércios ao redor da Estação.
Pois ali, era o ponto estratégico da Vila de Marechal Floriano.


Fonte: Jair Littig

PS: Estou pesquisando, em breve terei mais post: Resgatando Memórias de Marechal Floriano.

Giovana Cristina Schneider

sexta-feira, 20 de junho de 2014

MARECHAL FLORIANO ... ENCHENTES.



Resgatando Memórias.

(Localização das áreas urbanas selecionadas: municípios de Marechal Floriano e Vila Velha marcados em vermelho. Fonte: Adaptado de IJSN (2009).)

O Rio Jucu Braço Sul é considerado o mais importante afluente do Rio Jucu, nasce no interior do Parque Estadual da Pedra Azul, também no distrito de Aracê, de grande relevância turística no estado, e sua sub-bacia possui superfície de 375 km² (CONSÓRCIO, 2001). O Braço Sul corta a área urbana do distrito Sede do município de Marechal Floriano, encontrando o Braço Norte na divisa entre os municípios de Domingos Martins e Viana, também divisa entre as duas regiões administrativas do estado. 


Então, Marechal Floriano sempre foi propenso a enchentes do rio e também uma localidade que sempre choveu bastante. Uma das grandes cheias, que aconteceu foi em 1875, se tem noticia da morte de um imigrante, sai até no jornal da época.




EM 1906 ... Chuvas Torrenciais ...




E, assim ... Sempre, mais chuvas e enchentes.

1924 => No governo de Nestor Gomes, autorizou a construção de uma estrada de tropas, entre a Vila de Marechal até Sapucaia, onde foi totalmente danificada pela chuva.

1930 => A Vila de Marechal tem uma grande enchente do Rio Braço do Sul.


1960 => Em Março deste ano, acontece a maior enchente de todos os tempos na Vila, foram enchentes em muitas localidades do Estado e do Brasil.



1962 => Inicia-se a dragagem do Rio Braço do Sul, pelo Departamento Nacional de Obras e Saneamento. A ponte da entrada da Vila foi desativada, onde construiu uma provisória.

Em Marechal Floriano, toda a Sede municipal foi construída imediatamente às margens do rio, sem respeitar limites de Áreas de Preservação Permanente. Em parte, isso pode ter ocorrido em decorrência do fato de que no início da ocupação do lugar ainda não existiam exigências legais quanto ao afastamento dos corpos d’água, já que o primeiro Código Florestal brasileiro data de 1934 e o vigente de 1965. Porém a cidade continuou a expansão nas margens do rio, e ainda hoje novas construções são executadas sem respeitar a legislação.
Como consequência dessa forma de ocupação, dentre outros aspectos, são frequentes as enchentes que assolam a cidade. Todos os anos, na época das chuvas mais fortes, o nível da água do rio sobe muito e invade as ruas e as casas, causando muitos prejuízos.

Na década de 70, as enchentes não foram diferentes. Ruas alagadas, pessoas saindo de suas casas.
Alguns registros da Rua: Belarmino Pinto ...


Cheia na Rua: Belarmino Pinto na década de 70 ...


Como ficava a rua e o pátio da Serraria Wassem, na Rua Belarmino Pinto.

Também na década de setenta um rapaz que trabalhava na construção da ponte quase morreu afogado no rio Braço do Sul, quando caiu nas águas. Os moradores correram, querendo salva-lo, um rapaz ia pular no rio para tentar salvar, a mãe do mesmo não deixou, pois ele não era experiente em salvamento e talvez poderia morrer. O rapaz foi salvo, felizmente.


Nas décadas seguintes tivemos enchentes, sempre ...




“Estação Hidrológica”. Esta é denominação do equipamento instalado recentemente sobre uma ponte do Braço Sul do Rio Jucu, no centro de Marechal Floriano. O aparelho eletrônico possui a função de medir o nível do manancial e promover o alarme em caso de risco de temporais, seguidos de enchente. 
De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Marechal Floriano, Fábio Stein, a população do município acaba de ganhar um aparelho dos governos Estadual e Federal, que busca a promover a segurança durante 24 horas.
“Qualquer modificação para situação de perigo, com o aumento do nível do Braço Sul devido à chuvas torrenciais, o equipamento nos prevenirá via mensagem de celular para que possamos avisar as comunidades”, disse o coordenador.



A cidade de Marechal Floriano, segundo Fábio Stein, receberá brevemente um aparelho semelhante e três outros serão instalados na zona rural, provavelmente nas comunidades de Rio Fundo e Victor Hugo. 
A estação hidrológica, conforme Stein, é totalmente automatizada e além da Defesa Civil local, o Centro de Monitoramento de Alerta e Desastres Naturais (CEMADE), sediado em Cachoeira Paulista, São Paulo, também é contatado. 
Stein enumera ainda a importância do equipamento, que possui um medidor do nível do rio e um pluviômetro. ‘É muito importante o alerta proporcionado pelo aparelho, diretamente para nós e também para a Secretaria Nacional de Defesa Civil, justificando assim a condição de estarmos entre os 800 municípios prioritários do País em Defesa Civil.   
Utilizando o slogan como tema do governo Federal, “Defesa Civil somos todos nós”, Fábio Stein complementa afirmando que manter a limpeza dos mananciais é muito importante para evitar catástrofes. “O morador teria de se conscientizar disso. É importante não lançar nada nos leitos, principalmente após a limpeza realizada pelo governo Estadual”. 

Fontes: 
 * Jair Littig
 * Montanhas Capixabas
* Urbanização e Impactos sobre Áreas de Preservação Permanente: 
    O CASO DO RIO JUCU-ES.


E agora, cabe a cada um de nós fazer a sua parte = População e Gestores

Giovana Cristina Schneider

terça-feira, 10 de junho de 2014

MARECHAL FLORIANO ... MOMENTO NOSTALGIA.


Resgatando Memórias


UM DESENHO, E UMA BOA LEMBRANÇA.

Isso aconteceu nos áureos tempos de uma época, que ser criança era brincar, sonhar e se aventurar. Trago boas lembranças de Marechal Floriano, dos bons tempos da minha infância.

... Éramos em cinco amigas e gostávamos de nos aventurar, e Marechal era um lugar ótimo para as nossas aventuras de criança. Este desenho está comigo até hoje, guardado nos meus tesouros de uma infância bem vivida.
Em Marechal tinha duas casa antigas( uma hoje está reformada, a outra não existe mais), para nós as casas eram mal-assombradas.


A casa que nos chamava mais atenção era a que não existe mais, pois ficava mais escondida e era mais assombrosa (para nós). Então um dia fomos lá, e ficamos encantadas com a casa as antiguidades que tinha, até um espelho engraçado que nos refletia tortas, foram momentos de muitos divertimentos, e no quintal tinha muitos pés de jabuticaba. Bom, sempre precisávamos de um plano para ir na casa mal-assombrada, pois tinha o seu Zé Piaba e também a outra senhora que morava na casa que hoje está reformada. Mas, sempre dávamos um jeitinho de retornar na casa que até limpamos para ser o nosso "clubinho". Um belo dia a senhora nos viu e foi aquela correria(ela deu até tiro de sal), corremos para pular o muro e eu como era muito gordinha não estava conseguindo pular, minha irmã como era magra e ágil e já tinha pulado o muro, voltou e pulou para dentro, para me ajudar a pular também, antes que o tiro de sal me acertasse, enfim conseguimos fugir. E voltamos lá muitas vezes, para brincar, nunca catamos nada da casa, pois sabíamos que pertencia a alguém, somente o que a gente queria era se divertir. Um dia vi o papel com o desenho que não dava para entender o que era, mas achei interessante, como era apenas um pedaço de papel, pequei e guardei.
E comigo está até hoje.


A turminha era composta:
* Néia - (minha irmã) Atualmente mora em Piúma/ES.
* Eliane - Mora na Serra/ES.
*Gorett - Mora aqui em Marechal Floriano/ES.
* Christyne - Muito tempo que não temos mais contato, mora em Vitória/ES.
* Eu - Continuo morando aqui em Marechal Floriano/ES.

A alegria de ser criança ...
É acreditar que tudo é possível.
É cantar, dançar e brincar ...
E nunca deixar de sonhar. 

O tempo passou ... Aqui estamos NÓS. 




Giovana Cristina Schneider

sábado, 7 de junho de 2014

MARECHAL FLORIANO ... Homenagens Póstumas (4)



José Gonçalves dos Santos
"Seu Maroto"


Colaborou na Fundação até a Encampação do Ginásio para o Estado, hoje "Emílio Oscar".

Nascido em 09 de Julho de 1925, na cidade de Tucano, na margem da BR 116, Estado da Bahia. Filho de Sérgio Gonçalves dos Santos e Dona Leandra Gonçalves dos Santos, casado com Lirandina Sampaio Gonçalves, e como ele mesmo a descreve: Companheira nas caminhadas e  nas planícies. Funcionário Público Federal do Ministério dos Transportes DNER.
Foi Vereador pelo Distrito de Marechal Floriano de 1976 a 1882, Presidente na Câmara Municipal por duas vezes, Fundador do Ginásio de Marechal Floriano pela CNEC, presidente do Setor Local de 1973 a 1978, Presidente da Comissão que Encampece o Ginásio de Marechal Floriano para o Estado em 07 de Agosto de 1978, pela portaria E, Nº 942/78, passou-se a chamar-se "Ginásio Emílio Oscar Hülle".

Carta datada de 30 de Dezembro de 1978
Ilmo Sr.
José Gonçalves dos Santos
(Colaborador Comunitário da Educação)

Prezado Senhor:

Como Diretora do Corpo Docente do Setor Local da CNEC, Ginásio Marechal Floriano, Distrito de Domingos Martins-ES. 
Atesto afirmativamente e parabenizo o excelente trabalho inscrito, que registra o período de 10 anos de função, da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) da qual fiz parte da transferência de ensino para o Estado.
Durante este período a Educação obteve um grande avanço cultural em nosso Distrito, e mais uma vez parabenizo a Vossa Senhoria, pelo valioso instrumento elaborado para a continuidade da História do Ginásio que teve o nome mudado em memória a "Emílio Oscar Hülle". Que dá continuidade a História para o Estado.
Ao ensejo apresento-lhes os protestos de estima e consideração.

Elza Stein das Chagas
(Professora Elza Stein)


Uma descrição feita pelo Sr. Maroto, de como tudo começo:
Às 9:30, sábado, no mês de Abril de 1967, um funcionário Federal de nome José Gonçalves dos Santos(Maroto), que morava na Praça da Estação, hoje Praça José Henrique Pereira, observou a chegada de uma rural que estacionou, nas laterais desta estava escrito "Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Gratuita", hoje CNEC, e despertou-me o interesse a curiosidade. Aproximei-me do motorista e perguntei como funcionava esta Campanha, a resposta foi que só o Capitão Nicanor Paiva como Presidente desta poderia dar explicações, e me fez o convite para ir no sítio do Sr. Pedro Schunk, que ficava na BR 262 a 2 Km do vale. Fui muito bem recebido pelo Presidente. A minha finalidade era saber como funcionava a Campanha. Ele foi muito objetivo: A Campanha é uma rede Nacional de Ensino, que nasceu na Capital Pernambucana (Recife), e hoje está espalhada por todo Brasil, que preenchem os requisitos exigidos pelo Estatuto Nacional para a fundação de um Ginásio. Passou os dados pessoais: Assinaturas, Corpo Docente, Mínimo de 17 Alunos e Diretoria. Atendendo estes requisitos o Ginásio vai assinar convênio com a Prefeitura Municipal, Governo Estadual e com a Diretoria do CNEC, e a Rede Nacional da Campanha ajuda a coordenar o Ginásio. São esses os dados fundamentais.
Foi feito o levantamento e com tudo certo, foi feito a organização da Diretoria para a fundação do Ginásio.
Para o Setor Local, ficou composta a seguinte Diretoria:
- Presidente: Afonso Lovatti
1º Vice: Ary Ribeiro da Silva
2º Vice: Floriano Kieffer
1º Secretário: Afdemildo João Stein
2º Secretário: Constatino Pinto
1º Tesoureiro: Amador Endlich
2º Tesoureiro: Emílio Gustavo Hülle

Conselho Fiscal e Suplência:
1º Olimpio Pereira Pinto, 2º Alvino Wassem, 3º Selso Stein, 4º Sebastião Rangel, 5º Valderedó Nícolas, 6º Antônio Penha

O Magistério:
Diretor: Pe. Antônio Lanquett

Secretário: Mauro José Christo, Janete Marísio, Elsa Stein, Lauro Nalesso, Ademildo João Stein, Erildo Effegen, Maria Ribeiro da Silva, Uberdam Pereira, José Mattos.

ATO DE CONVOCAÇÃO
Foram convocados a solenidade da fundação, as autoridades e a comunidade do Distrito de Marechal Floriano, e as autoridades Municipais de Domingos Martins, para às 20:00 horas do dia 27 de Setembro do corrente ano, no centro da Praça da Estação Ferroviária.



A Oradora Oficial foi a Professora Janete Merísio, saudando as autoridades presentes e parabenizando a comunidade que a partir daquele momento já teria um Ginásio. O Ginásio começou a funcionar no ano de 1968, e teve um funcionamento de 10 anos.


"Seu" Maroto com Professor Mauro Christo

Como seu filho Paulo Gonçalves colocou nesta foto: Heróis da 262
"Seu" Maroto é o que está com o braço na viga.

( Sr. José Gonçalves dos Santos e sua esposa D. Lirandina Sampaio Gonçalves)
"Seu"Maroto e D. Nininha como eram carinhosamente conhecidos, ele faleceu no ano de 2005 e ela em 2013, nesta época já residindo em Ibatiba/ES.

Sr. José Gonçalves dos Santos, muito fez por Marechal Floriano, não medindo esforço para que Marechal evoluísse cada vez mais. 

Tenho que agradecer a D. Elza Stein das Chagas, que me cedeu dados para esta homenagem. Ela que foi Professora, Diretora e hoje está com 86 anos, me contou também algumas histórias de Marechal, foi muito gratificante a conversa que tivemos.

Giovana Cristina Schneider

quinta-feira, 5 de junho de 2014

MARECHAL FLORIANO ... (Desfiles Cívicos)


Resgatando Memórias.

Recordar dos Desfiles, é trazer na Memória o bom gosto e desempenho de todos envolvidos, os Diretores e Professores, e o Setor Local e a Comunidade.
Os Desfiles Cívicos de Marechal Floriano, tiveram início na década de 70. Com incentivo do Padre Eutímio Falquetto (que foi Diretor da CNEC, hoje "Emílio Oscar"), que também criou a Fanfarra e foi a vida das festas anuais, essa Fanfarra fez sucesso não só nas festas do Setor Local, bem como em diversos Municípios do Estado do ES. Para o Ginásio foi uma grande manifestação folclórica e disciplinar para os alunos.




*É lembrar de José Gonçalves dos Santos "Seu Maroto", que colaborou na fundação até a encampação do Ginásio para o Estado ... 


(Presidente do Setor Local da CENEC, José Gonçalves dos Santos, e o Professor Administrador e Secretário geral, Mauro José Christo, sempre presentes nas festividades.)



Nos Desfiles, sempre teve prioridade o Pré-Primário ...
O último Desfile do Ginásio Marechal Floriano, foi em 1978.

Alguns Registros:





Colobaração: D. Elza Stein das Chagas 

PS: Nos próximos Posts do Blog, vou lembrar do Ginásio de Marechal Floriano, e também da importância do Sr. Maroto,
Colaborador Comunitário da Educação.  



Marechal Floriano sempre fez belas apresentações nos Desfiles Cívicos. Infelizmente, já não temos mais a Fanfarra que tanto encantou... Em 2013 choveu, mas mesmo assim foi um maravilhoso Desfile, improvisado na quadra de esporte.

Giovana Cristina Schneider


terça-feira, 3 de junho de 2014

MARECHAL FLORIANO ... Mesa de Bar.



Então, vamos começar a prosa ... E nada melhor que começar falando de um bar, pois uma boa prosa no bar tem seu lugar.
No começo uma venda com alguns tipos de mercadorias, que pertencia ao Sr. José Henrique Pereira. 



Uma venda para comprar mantimentos, bebericar e também prosear ...
E com o tempo, se tornou o Bar América, que até hoje aqui em Marechal está.


 MESA DE BAR

É lugar para tudo que é papo da vida rolar ...
São muitas histórias.
Encontros que marcaram vidas ...
Poemas
Poesias
E composições ...
Isto e muito mais.

Na mesa de bar ...
Rabiscos que viraram telas.
Letras que viraram canções ...
Amores que se eternizaram.

Na mesa de bar ...
Conversas de amores não correspondidos.
Traumas não superados ...
Risos e choros que faz a alma acalmar.

Na mesa de bar ...
História passadas.
Histórias vividas.
Histórias eternizadas nesta vida..

Na mesa de bar ...
Entre bebidas e conversas, de tudo um pouco
vamos encontrar.
Psicólogos é que não pode faltar ...
Poetas 
Filósofos
Pintores e escritores, sempre la vão estar ...
Na mesa de bar.

Giovana Cristina Schneider

( HOMENAGEM AO BAR AMÉRICA DE MARECHAL FLORIANO,
DESDE 1956.)


"MARECHAL FLORIANO... Resgatando Memórias"

GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

Historias do Comércio - Indústria e Serviços de Marechal Floriano Part.: II / VI

  E milio Endlich  ainda continuou com um comércio de sal  num comércio que tinha no lado esquerdo das margens do Rio Braço do Sul, que mais...