segunda-feira, 31 de março de 2014

NADA JUSTIFICA UM ATO DE VIOLÊNCIA.


Graças a Deus, não faço parte desta maioria ...
Um estudo divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revela que a maioria da população brasileira acredita que "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas" e que "se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros".



A pesquisa do Sistema de Indicadores de Percepção Social, do Ipea, sobre a tolerância social à violência contra as mulheres, entrevistou 3.810 pessoas em todas as unidades da federação durante os meses de maio e junho de 2013, sendo que as próprias mulheres representaram 66,5% do universo de entrevistados.
Infelizmente, acredito que a maioria que pensa assim são mulheres. Sinceramente, não consigo entender, então homens não podem ver uma mulher com pouca roupa, pois as mesmas estão pedindo para serem atacadas? Muito triste, quem pensa assim ...


Bom, já que MULHER com pouca roupa está querendo ser estuprada ...

Então ...
Como dizem: Muitos não entendem ... Então, 
é preciso desenhar.


Tornar a vítima, culpada de seu infortúnio.

É fato, uma situação sem lógica ...
Como podem afirmar tal absurdo, responsabilizar 
a vítima do abuso que foi submetida.


Mas, infelizmente é assim que pensam muitas mulheres,
fiquei muito indignada com uma conversa que ouvi ...
"... Uma ocasião aconteceu na cidade que 
moro, uma situação horrível que não vale a pena citar ...
Bom, estava no meu quarto, a rua fica em frente ...
As duas mulheres conversavam a respeito do acontecimento:
Uma falou: - A fulana, pediu isso, pois não se dava o respeito.
A outra: -Você toda razão.
Pensei: 'Não estou ouvindo isso, como pode? Estão, praticamente falando que o algoz é um coitado.'
E isso é REAL.
Repito:
Nada, justifica um ato de violência.




GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

quinta-feira, 27 de março de 2014

UMA TRISTE REALIDADE ... INFELIZMENTE.

As 29 proibições impostas às mulheres pelo Taliban



O regime taliban, em sua aplicação radical do Sharia (código de leis do islamismo), marginaliza a mulher de uma forma tão brutal e desumana que causa indignação a qualquer ser humano.

É impossível resumir em alguns pontos o abuso e aos maus-tratos permanentes a que são submetidas as mulheres. Mas mesmo assim a RAWA (Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão) elencou  29 pontos, cada um mais humilhante e cruel que outro.

1 – Total proibição do trabalho feminino fora de casa. Apenas algumas médicas e enfermeiras estão autorizados a trabalhar nos hospitais de Cabul.
2 – Total  proibição de qualquer atividade feminina fora de casa se a mulher não estiver acompanhada por um mahram (parente próximo do sexo masculino, como pai, irmão ou marido).
3 – Impedidas de fazer compras com comerciantes masculinos.
4 – Não podem ser tratadas por médicos do sexo masculino.
5 – Proibidas de estudar em escolas, universidades ou qualquer outra instituição educacional (o Taliban converteu as escolas para meninas em seminários religiosos).
6 – Obrigação do uso da burca, vestimenta que as cobre da cabeça aos pés.
7 – As mulheres que não se vistam conforme as regras do Taliban ou que não estejam acompanhadas por um mahram são açoitadas, espancadas ou ofendidas verbalmente.
8 – Açoites públicos contra as mulheres que não escondem seus tornozelos.
9 - Apedrejamento público contra as mulheres acusadas de ter relações sexuais fora do casamento (muitas delas são apedrejadas até a morte).
10 - Proibição do uso de cosméticos (muitas mulheres que pintaram as unhas tiveram os dedos amputados).
11 - Proibição de falar ou apertar as mãos de homens não-mahram .
12 - Proibição de rir alto (nenhum estrangeiro pode ouvir a voz de uma mulher).
13 – São proibidas de usar sapatos de salto alto, que podem produzir som ao caminhar (um homem não pode ouvir os passos de uma mulher).
14 - Proibidas de andar em táxi sem o mahram.
15 – Proibidas de participar de programas de rádio, televisão ou de reuniões públicas de qualquer espécie.
16 – Proibidas de praticar esportes e de entrar em centros esportivos ou clubes.
17 – Proibidas de andar de bicicleta ou motos .
18 – Proibidas de usar roupas muitos coloridas. Para o Taliban, isso as tornam sexualmente atrativas.
19 – Proibidas de participar de encontros festivos com fins recreativos.
20 – Proibidas de lavar as roupas em rios ou qualquer outro lugar público.
21 – Alteração de todos os nomes de ruas e praças que tenham a palavra. "mulher" . Por exemplo, "Jardim das Mulheres" se chama agora "Jardim da Primavera".
22 – Proibidas de  aparecer nas varandas de seus apartamentos ou casas.
23 – Janelas de vidro são pintadas para que as mulheres não sejam vistas do lado de fora de suas casas.
24 – Os alfaiates são proibidos de costurar roupas femininas ou até tomar as suas medidas.
25 – Proibidas de usar banheiros públicos.
26 – Mulheres e homens são proibidos de viajar no  mesmo ônibus. Os ônibus são divididos em "só para homens" ou "só para mulheres".
27 – Proibidas de usar calças, mesmo debaixo da burca.
28 – É proibido fotografar ou filmar mulheres.
29 – É proibido publicar imagens de mulheres em revistas, jornais, livros ou cartazes de qualquer ordem.
Além dessas restrições, as mulheres também não podem ouvir música, assistir filmes, de comemorar a chegada do ano novo (Nowroz) -21 de março. Para os talibans essa é uma festa pagã.


*O elemento mais violento da sociedade é a IGNORÂNCIA.
                              Emma Goldman

Outro dia, conversando com minha irmã a respeito do Taliban  ...As mulheres deste lugar, quando tivessem filhas deveriam mata-las, pois assim não passariam por este sofrimento. Só deveriam deixar sobreviver os meninos, e assim no final só teriam homens, já que a mulher é um ser asqueroso para eles.
Sabemos que é uma utopia, mas até que poderiam fazer isso.

GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

terça-feira, 25 de março de 2014

"ISSO TAMBÉM VAI PASSAR"


Um dia uma amiga, me fez uma pergunta:
- Você acredita, que alguém pode amar duas pessoas ao 
mesmo tempo, com a mesma intensidade de maneira diferente?

Respondi:
- É difícil, mas acredito em você. Estou sentindo o seu sofrimento com essa situação, não sei nem o que falar, e penso que não tem nada que alguém possa falar.



Ela teve que tomar uma decisão ... 
E, está sofrendo.
Me enviou um desabafo, que descreve o que está sentindo:

Então, um dia tudo acabou ...
Um CORAÇÃO que quer GRITAR que ainda AMA.

"coração sangrando, alma dilacerada, âmago sentido...Nunca mais em mim te senti... O peito arde!, e a saudade e a saudade sem fim, corrói!... queima... faz lembrar momentos vividos... sussurros sentidos. Sintonia mútua de dois corpos embalados pela melodia de um amor proibido... Proibido , deixou de ser... amargo se tornou, restando apenas lembranças jamais esquecidas!!!"

É triste, é real ...
Que como já dizia Chico Xavier:


"ISSO TAMBÉM VAI PASSAR"

Chico Xavier tinha acima da sua cama a frase: "ISSO TAMBÉM VAI PASSAR"
Aí perguntaram para ele o porquê disso. E ele disse que era para poder se lembrar que quando estivesse passando por um momento RUIM, ainda assim, pudesse lembrar que esse RUIM, iria embora. E que, por algum motivo, ele teria que passar por aquilo.
Mas, essa placa servia somente para isso, mas também, para lembrá-lo que quando estivesse muito FELIZ, não deveria deixar tudo para trás e se deixar levar, porque esse momento FELIZ também iria acabar.

Então ...
Os momentos vão ficar com vocês e, isso 
ninguém pode tirar.

GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

sábado, 15 de março de 2014

DIA DA POESIA



O Dia Nacional da Poesia é comemorado no dia 14 de março, data de nascimento de um dos maiores poetas brasileiros: Castro Alves.



Castro Alves foi um dos maiores poetas brasileiros, tendo marcado sua carreira como homem de honra, que lutou por causas nobres, como defensor da República e da Abolição da Escravidão.

Em sua homenagem foi criado o dia da poesia, na data de seu nascimento, 14 de março. O escritor faleceu aos vinte e quatro anos, em 1871.
Antônio Frederico de Castro Alves nasceu em Muritiba, na Bahia, no ano de 1847, onde deu início aos estudos de direito, concluindo o mesmo em São Paulo.
Sua carreira foi premiada com a cadeira número sete da Academia Brasileira de Letras.
Conhecido como poeta dos escravos, Castro Alves escreveu o famoso poema “Navio Negreiro”, onde relatava sobre as condições de sofrimento durante o transporte dos escravos, além de detalhes de suas vidas, manifestando sua opinião contra esses atos de maus tratos e abusos.
A poesia é uma obra literária que expressa sentimentos, sensações e impressões, através de palavras ritmadas, musicadas, combinadas de forma harmônica, formando os versos.
Antigamente as poesias tinham que apresentar a métrica e as rimas. Hoje, com a modernidade, perderam essa característica, não precisando obedecer às regras da língua.
A poesia se divide em três tipos: a lírica, a dramática e a épica.
Nas poesias líricas os poetas descrevem seus sentimentos e suas experiências de vida; as dramáticas aparecem em peças teatrais, como diálogos ou monólogos; e a épica é a que retrata fatos históricos de heróis.
No Brasil, uma das formas de poesia mais presentes na cultura popular é o repente (literatura de cordel), encontrado na região nordeste do país. A declamação é feita de forma improvisada, onde dois cantores se desafiam através das palavras, provocando situações para o outro responder.
O mais famoso repentista do país foi o cearense Patativa do Assaré, Antônio Alves da Silva, que cantava em seus versos o sofrimento do povo nordestino. Suas obras podem ser encontradas nos livretos de cordel.
FONTE: Mundo Educação
Desilusão
Como a folha no vento pelo espaço
Eu sinto o coração aqui no peito,
De ilusão e de sonho já desfeito,
A bater e a pulsar com embaraço.
Se é de dia, vou indo passo a passo
Se é de noite, me estendo sobre o leito,
Para o mal incurável não há jeito,
É sem cura que eu vejo o meu fracasso.
Do parnaso não vejo o belo monte,
Minha estrela brilhante no horizonte
Me negou o seu raio de esperança,
Tudo triste em meu ser se manifesta,
Nesta vida cansada só me resta
As saudades do tempo de criança.
Patativa do Assaré

Cansaço
O NÁUFRAGO nadou por longas horas...
Na praia dorme frio num desmaio.
A força após a luta abandonou-o,
Do sol queimou-lhe a face ardente raio.
Pois eu sou como o nauta... Após a luta
Meu amor dorme lânguido no peito.
Cansado... talvez morto, dorme e dorme
Da indiferença no gelado leito.
Sobre as asas velozes a andorinha
Maneira se lançou nos puros ares...
Veio após o tufão... lutou debalde,
Mas em breve boiou por sobre os mares.
Eu sou como a andorinha... Ergui meu vôo
Sobre as asas gentis da fantasia.
A descrença nublou-me o céu da vida...
E a crença estrebuchou numa agonia.
Como as flores de estufa que emurchecem
Lembrando o céu azul do seu país,
Minha alma vai morrendo, suspirando
Por seus perdidos sonhos tão gentis.
E que durma ... E que durma ... ó virgem santa,
Que criou sempre pura a fantasia,
Só a ti é que eu quero que te sentes
Ao meu lado na última agonia.
Castro Alves



Nossa Literatura brasileira é profícua, sendo representada magistralmente por grandes poetas que fizeram do ofício da escrita sua profissão de fé. A poesia é uma das expressões artísticas mais populares e, permeada por seu lirismo característico, arrebata leitores e penetra em diferentes contextos, pois até mesmo diante da mais dura realidade pode nascer um poema (e como eles nos comovem!).

FONTE: BRASIL ESCOLA

GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

COM CARINHO ...


ABRAÇO CARINHOSO E FRATERNAL ...

Obrigada a vocês por tonarem a minha vida uma 
doce melodia.



PESSOAS SÃO MÚSICAS

Elas entram na vida da gente e deixam sinais, como a sonoridade do vento ao final da tarde.


Como os ataques de guitarras e metais presentes em cada clarão da manhã.


Olhe a pessoa que está aos seu lado e você vai descobrir, olhando fundo, que uma melodia brilhando no disco do olhar.


Procure escutar.


Pessoas foram compostas para serem ouvidas, sentidas, interpretadas.


Para tocarem nossas vidas com a mesma força do instante em que foram criadas, para tocarem suas vidas com toda essa magia de serem músicas.


E de poderem alçar todos os vôos, de poderem vibrar com as notas, de poderem cumprir, afinal, todo o sentimento que a elas foi dado pelo compositor.


Pessoas são músicas como você, está ouvindo?


Como você. Pessoas tem que fazer sucesso, mesmo que não estejam nas paradas. Mesmo que não toquem no rádio.

APENAS NO CORAÇÃO.


(Autor desconhecido)


GOSTEI MUITO DESTE LINDO TEXTO ...

GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

quarta-feira, 12 de março de 2014

RIR ... MELHOR QUE RECLAMAR.


Infelizmente, muitos não pensam assim ...


Para alguns, uma simples brincadeira é motivo de 
irritação.
Quando sorrimos ou até gargalhamos, o nosso coração 
agradece ...
Pois, sente que estamos bem.
Não podemos, com já dizia um velho sábio:
- Levar tudo a ferro e fogo.
O mau humor acaba com a saúde de qualquer um ...
Até de quem tem que conviver com pessoas
mal-humoradas.
Viva bem ...
Viva o bom humor.
O coração agradece, e sua fisionomia também.



Mau humor crônico é doença e exige tratamento


KARINA KLINGER
free-lance para a Folha



Mau humor pode ser doença --e grave! Um transtorno mental que se manifesta por meio de uma rabugice que parece eterna. Lembra muito o estado de espírito do Hardy Har Har, a hiena de desenho animado famosa por viver resmungando "Oh dia, oh céu, oh vida, oh azar".

Distimia é o nome dessa doença. Reconhecida pela medicina nos anos 80, é uma forma crônica de depressão, com sintomas mais leves. "Enquanto a pessoa com depressão grave fica paralisada, quem tem distimia continua tocando a vida, mas está sempre reclamando", diz o psiquiatra Márcio Bernik, coordenador do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas (HC).

O distímico só enxerga o lado negativo do mundo e não sente prazer em nada. A diferença entre ele e o resto dos mal-humorados é que os últimos reclamam de um problema, mas param diante da resolução. O distímico reclama até se ganha na loteria. "Não fica feliz, porque começa a pensar em coisas negativas, como ser alvo de assalto ou de seqüestro", diz o psiquiatra Antônio Egídio Nardi, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Se você conhece alguém assim, abra os olhos da pessoa, porque raramente o distímico pede ajuda. Ele não se enxerga. "Para a maioria dos pacientes, o mau humor constante é um traço de sua personalidade. A desculpa pela rabugice recai sempre no ambiente ao seu redor, o que inclui o tempo, o chefe ou a sogra, por exemplo", diz Nardi.

O bancário João (nome fictício), 40, diagnosticado oito anos atrás, confirma: "Eu achava que era algo que vinha desde a infância, que fazia parte da minha educação. Quando o médico disse o que eu tinha, foi como tirar um peso das costas".

Dele e da mulher também, a secretária Helena (nome fictício). "Ele sempre arranjava algum motivo para reclamar. A torneira da cozinha quebrava, e ele via aquilo como se fosse o fim do mundo. Eu vivia em tensão. Fazia de tudo para poupá-lo do dia-a-dia, mesmo assim ele encontrava algo para reclamar", conta ela. A situação piorou quando a intolerância passou a mirar os filhos. "Fomos procurar ajuda, mas demorou anos para alguém acertar o diagnóstico."

Esse transtorno mental atinge, pelo menos, 180 milhões de pessoas no mundo, que, quando não tratadas, tendem a se isolar. "Levantar da cama era um martírio. No chuveiro, já começava a me angustiar. Pensava nas horas em que ia ficar na marginal, no papo monótono dos colegas de trabalho e no dia que vinha pela frente, cheio de decepções. Nada tinha graça", conta a executiva Fernanda (nome fictício), 37.
A doença não deve ser subestimada, pois o portador corre um risco 30% maior de desenvolver quadros depressivos graves. "Sem contar que também pode levar as pessoas ao consumo de álcool ou outras drogas, pois elas se iludem achando que assim acabam com a irritação", alerta Nardi.

O mau humor é herdado e, em geral, manifesta-se na adolescência, desencadeado por um acontecimento marcante. Porém, como essa fase da vida já é, de modo geral, conturbada, há dificuldade de identificar a doença.

Aliás, quem tem distimia costuma procurar ajuda só quando ela já evoluiu para um quadro depressivo grave. "O desconhecimento prevalece nos primeiros anos. Essas pessoas aprendem a funcionar irritadas. Acham que, por ser um traço de personalidade, o problema é imutável. Um erro freqüente", alerta Bernik.

Foi o caso de Maria Lucia (nome fictício), funcionária pública, que descobriu a distimia quando foi procurar ajuda psiquiátrica, há três anos. "Eu pensava que era depressão, não sabia da existência do transtorno. Sempre desconfiei do meu comportamento. Era conhecida por dar shows de mau humor, falar alto, ofender as pessoas; meu marido tinha até medo de mim", diz ela.

Maria, 53, tem certeza de que a sua doença é de família. "Minha mãe e minhas irmãs têm o mesmo problema. Recentemente, conversando com seus maridos, cheguei à conclusão de que a impaciência é uma característica familiar. Minha irmã caçula, aliás, já está procurando ajuda", conta.

O mau humor patológico não precisa ser eterno. "Poucos sabem que a distimia pode ser tratada com a ajuda de medicamentos antidepressivos associados à terapia, cuja base é a psicologia cognitiva", diz o psiquiatra José Alberto Del Porto, da Unifesp.

Segundo a psicóloga Mariângela Gentil Savoia, que atende distímicos no HC, a terapia leva o paciente a vivenciar suas aflições. "O objetivo é ensinar uma nova forma de pensamento. Se ele não suporta sair de casa, sintoma comum na distimia, forçamos os passeios. A idéia é que ele aprenda a sentir prazer novamente", diz Savoia.

Já as causas, como ocorre na depressão, estão em um possível desequilíbrio químico que envolve uma série de neurotransmissores em regiões do cérebro que comandam o humor, como o sistema límbico, o hipotálamo e o lobo frontal. "Daí a eficácia dos antidepressivos, cuja função é restabelecer esse equilíbrio químico", diz o psiquiatra Diogo Lara, da PUC-RS.

Para certificar-se de que a rabugice é mesmo patológica, os sintomas devem persistir por, no mínimo, dois anos. Se a pessoa for mulher, as chances de haver distimia dobram --a variação hormonal do organismo feminino explica a desvantagem.

E, se o mau humor patológico tem remédio, o mau humor "natural" também. Vários fatores interferem no humor. O cheiro, por exemplo, que é capaz de abrir o sorriso no rosto de um trombudo. E mais: ao contrário do que se pensa, o humor melhora com a idade!

 Fonte: Folha De S.Paulo/Equilíbrio e Saúde

GIOVANA CRISTINA SCHNEIDE

terça-feira, 11 de março de 2014

MARAVILHA.



Estar bem, sem motivo aparente ... 
É maravilhoso, não tem nem com explicar, descrever ...
Somente sentir.
Vem de dentro ...
O coração bate alegremente e os olhos brilham ...
Dá até vontade de dançar, um sorriso fica no canto da boca.
É uma sensação que te deixa leve ...
Parece até que se pode voar.



Como é bom, sei que a sensação não é permanente ...
Mas, só fato desta sensação aparecer algumas vezes,
 é uma maravilha ...
Nestes momentos, o que me vem é GRATIDÃO.
Amanhã talvez, a sensação seja outra e sem motivo 
aparente ...
A GRATIDÃO tem que estar sempre presente ...
Pois, sei que ela vai ficar um tempo, e vai embora para a 
sensação boa entrar em cena.
A vida ...
Sempre, com os seu ensinamentos ...
Para nós fica o discernimento.

GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

segunda-feira, 10 de março de 2014

PAULO LEMINSKI ( 1944 - 1989)





Foi um escritor, tradutor, poeta, e professor brasileiro, e alem de tudo era um lutador de judô faixa-preta.

Leminski tornou-se reconhecido por ter inventado seu próprio jeito para escrever poesias, fazendo trocadilhos ou brincando com ditados populares. Paulo Leminski foi também professor de História e de Redação em cursos pré-vestibulares, além de professor de judô.

Leminski teve poemas e textos publicados em diversas revistas, escreveu letras de músicas com uma grande influência de MPB (Música Popular Brasileira) chegando até a fazer pareceria com Caetano Veloso.




(Caetano Veloso, Paulo Leminski e Moraes Moreira)




Paulo Leminski nasceu aos 24 de agosto de 1944 na cidade de Curitiba, Paraná. Em 1964, já em São Paulo, SP, publica poemas na revista "Invenção", porta voz da poesia concreta paulista. Casa-se, em 1968, com a poeta Alice Ruiz. Teve dois filhos: Miguel Ângelo, falecido aos 10 anos; Áurea Alice e Estrela. De 1970 a 1989, em Curitiba, trabalha como redator de publicidade. Compositor, tem suas canções gravadas por Caetano Veloso e pelo conjunto "A Cor do Som". Publica, em 1975, o romance experimental "Catatau". Traduziu, nesse período, obras de James Joyce, John Lenom, Samuel Becktett, Alfred Jarry, entre outros, colaborando, também, com o suplemento "Folhetim" do jornal "Folha de São Paulo" e com a revista "Veja". No dia 07 de junho de 1989 o poeta falece em sua cidade natal. Paulo Leminski foi um estudioso da língua e cultura japonesas e publicou em 1983 uma biografia de Bashô. Sua obra tem exercido marcante influência em todos os movimentos poéticos dos últimos 20 anos. Seu livro "Metamorfose" foi o ganhador do Prêmio Jabuti de Poesia, em 1995. Em 2001, um de seus poemas ("Sintonia para pressa e presságio") foi selecionado por Ítalo Moriconi e incluído no livro "Os Cem Melhores Poemas Brasileiros do Século", Editora Objetiva — Rio de Janeiro.







Haja hoje para tanto ontem
Paulo Leminski







cortinas de seda
o vento entra
sem pedir licença
Paulo Leminski



viver é super difícil

o mais fundo
está sempre na superfície

Paulo Leminski

acordei e me olhei no espelho

ainda a tempo de ver
meu sonho virar pesadelo

Paulo Leminski


Aqui jaz um grande poeta. Nada deixou escrito. Este silêncio, acredito, são suas obras completas.
Paulo Leminski


Bem no fundo


No fundo, no fundo,
bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto

a partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela - silêncio perpétuo

extinto por lei todo o remorso,
maldito seja que olhas pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais

mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos
saem todos a passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas.

Paulo Leminski


Fonte: Net
Giovana Cristina Schneider


sábado, 8 de março de 2014

PARA VC MULHER ...


Mulher (Sexo 

Frágil)


Erasmo Carlos




Dizem que a mulher
É o sexo frágil
Mas que mentira
Absurda!
Eu que faço parte
Da rotina de uma delas
Sei que a força
Está com elas...
Vejam como é forte
A que eu conheço
Sua sapiência
Não tem preço
Satisfaz meu ego
Se fingindo submissa
Mas no fundo
Me enfeitiça...
Quando eu chego em casa
À noitinha
Quero uma mulher só minha
Mas prá quem deu luz
Não tem mais jeito
Porque um filho
Quer seu peito...
O outro já reclama
A sua mão
E o outro quer o amor
Que ela tiver
Quatro homens
Dependentes e carentes
Da força da mulher...
Mulher! Mulher!
Do barro
De que você foi gerada
Me veio inspiração
Prá decantar você
Nessa canção...
Mulher! Mulher!
Na escola
Em que você foi
Ensinada
Jamais tirei um 10
Sou forte
Mas não chego
Aos seus pés...
Com carinho fraternal, minha queridas amigas ...
GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

Historias do Comércio - Indústria e Serviços de Marechal Floriano Part.: II / VI

  E milio Endlich  ainda continuou com um comércio de sal  num comércio que tinha no lado esquerdo das margens do Rio Braço do Sul, que mais...