quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A VIDA NÃO FOI MINHA AMIGA. ( 4ª PARTE )


Continuação ...


Aquele colorido mudaria sua vida, ela ainda 
não sabia disso. Mas, com certeza sentia.



Algo estava mudando mesmo, Agnes acordava agora 
sempre cantarolando alguma canção.
Cuidava melhor da sogra que vegetava na cama, 
chamando-a pelo nome D. Valentina, e também já 
tinha notado uma mudança na velha senhora, que 
a seguia com os olhos, antes isso não acontecia.
Sorria sozinha, sorria com Milk e sorria também com
D. Valentina, naquele dia lembrou do sonho que tivera, e
não teve medo de lembrar de cada detalhe, foi tão real ...
" O lugar era diferente, diferente de tudo que já tinha 
visto, neste lugar o aroma, as cores tudo se juntava com
harmonia, tinha vida, vida que ela nunca tinha vivido."
E pensando no sonho, lembrou da sua vida sem vida, 
de como tudo começou, viveu num orfanato, um dia 
fora adotada para viver como empregada. Casou, sem 
nunca conheceu o amor,
foi morar longe de tudo e outra vez empregada se tornou. 
Mas agora o seu coração batia diferente, era uma 
sensação boa que lhe fazia sorrir.
Pensar no passado já não doía como antes, lembrar 
do sonho foi bom, e pediu mentalmente que 
nesta noite sonhasse novamente.
E assim foi cuidando de seus afazeres, 
cantarolando uma canção.

( Fim da 4ª Parte)

Continua ...

terça-feira, 27 de agosto de 2013

A VIDA NÃO FOI MINHA AMIGA. ( 3ª PARTE )



Continuação ...

Os dias foram passando, e aquela sensação continuava.



O marido, agora ficava dias sem aparecer em casa, quando
aparecia era para pegar algumas roupas e deixar algum dinheiro, nem seguer 
perguntava como estava a mãe, que continuava vegetando.
E a vida foi seguindo seu curso, mas com uma diferença,
a vida não estava totalmente sem vida. A sensação depois 
que ela sorriu continuava, e a cada dia crescia, uma 
sensação nunca sentida antes, que estava fazendo bem.
Agora quando ia cuidar da sogra, sentava no quarto e 
ficava horas conversando, mesmo sabendo que falava para 
um ser que vegetava em cima de uma cama.
Sabia que alguma coisa estava mudando nela, e não estava
com medo dessa mudança.
Gostava de ficar na varanda, sentada com Milk ao seu lado
admirando o crepúsculo, que são os instantes em que o céu
próximo ao horizonte no poente ou nascente toma uma cor 
gradiente, entre o azul do dia e o escuro da noite, um 
momento facinante, único que ela até então, nunca tinha 
prestado atenção.
E sorriu novamente, agora um sorriso espontâneo.

( Fim da 3ª Parte)

Continua ...

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A VIDA NÃO FOI MINHA AMIGA. ( 2ª PARTE )


Continuação ...

Até do seu nome, não se recordava direito.



Sua vida sem vida, se tornara um barco a deriva.
Naquele dia a mulher em seus pensamentos, sentada 
na varanda da casa, com seu amiguinho Milk ao seu lado.
Tentou lembrar do seu nome, que há muito tempo ninguém 
pronunciava.
Até ela própria já achava que não tinha nome, Agnes este 
era o seu nome, recordou. Lembrou do sonho que tivera, 
sentiu um frio na barriga, não sabia exatamente o que 
significava aquela sensação, queria fugir, fugir daquele 
sonho que a estava perseguindo, noites e noites.
Olhou para o Milk, ele parecia querer falar alguma coisa,
então ela sorriu, no começo foi difícil, a boca parecia que 
estava ressecada e até doeu um pouco, mas nos labios se 
formou um belo sorriso.
Agnes se sentiu bem, estranhamente bem ...
Entrou, Milk a seguiu saltitante, parecia até que 
estava pressentindo algo no ar.
E, talvez estava mesmo.

(Fim da 2ª Parte)

Continua ...

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A VIDA NÃO FOI MINHA AMIGA. (1ª PARTE)

 
CONTINUAÇÃO ...

Como era bom ter o Milk em casa, que bom ter um 
amigo. Mesmo que este fosse um rato.



Seu marido, praticamente não se comunicavam, ele chegava
e mal falava, saia de madrugada e assim era sua vida 
de casada.
Filhos não teve, como o marido sempre dizia:
"Mulher de útero seco."
Mas, ela tinha sim alguém, e o seu nome é Milk, ele entendia 
a sua vida, que não tinha vida.
Perdida em seus pensamentos, num estalo lembrou da 
velha sogra e foi la dar uma olhada para ver se ela 
estava bem, tudo transcorria bem na vegetal vida da sogra,
que não era tão diferente da sua própria, estavam as 
duas vegetando nesta vida.
Voltou para os seus afazeres domésticos, o ratinho Milk
foi dar umas voltas pela casa.
Já estava escurecendo, a lua já estava se fazendo presente,
era mais um dia que se ia. Pensou novamente na sua vida 
que não tinha vida, fechando as janelas e portas da 
casa e pensou:
"Será que um dia, a sua vida teria vida ?"

( Fim da 1ª Parte)

Continua ...

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A VIDA NÃO FOI MINHA AMIGA .(1ª PARTE)


A história de uma mulher, que não sabia o que fazia 
nesta vida ... E tinha um amigo, o ratinho milk. 



A mulher acordou e levantou para fazer o café, pensou:
"Mais um dia que se inicia, como outro qualquer nesta 
vida minha."
Arrumou o quarto e foi para cozinha, como todas as 
manhãs mas, neste começo do dia mais pensativa que em 
outras manhãs. E assim foi fazendo o seu serviço matinal e 
pensando na vida ...
"Tinha se casado muito cedo, da vida não nutria espectativas,
e assim ia levando sua vida, sem sonhos e sem vida."
O dia foi passando ...
Pensou no sonho da noite anterior, parecia tão real. Bobeira 
ficar assim por causa de um sonho, foi apenas um sonho
e nada mais, e decidiu que não pensaria no sonho.
Olhou para os lados e notou que naquele dia não tinha 
visto o seu amiguinho, ele nem tinha vindo comer o seu 
queijinho, que ainda continuava no pratinho.
Foi dar uma olhada na sogra para ver se estava bem, ela 
cuidava da sogra que vegetava na cama, há mais de dez anos.
Ouviu um barulhinho na sala e foi ver, deu de cara com o 
amiguinho Milk no sofá, era o chiar do danadinho, falando 
que estava de volta, menos mal pensou, precisava 
conversar com alguém.

CONTINUA ...

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A Importância do Perdão.



UMA HISTÓRIA DE REFLEXÃO ...



O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo.

- Desejo tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você .

O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;

Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;

Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;

Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;

Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.

PARA UMA BOA REFLEXÃO ...
Abraço carinhoso e fraternal,

GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A PIPA E A FLOR _ Rubem Alves


Poucas pessoas conseguiram definir tão bem os caminhos do amor como Rubens Alves, numa fábula surpreendente, cujos personagens são uma pipa e uma flor.


A história começa com algumas considerações de um personagem que deduzimos ser um velho sábio. Ele observa algumas pipas presas aos fios elétricos e aos galhos das árvores e afirma que é triste vê-las assim, porque as pipas foram feitas para voar. Acrescenta que as pessoas também precisam ter uma pipa solta dentro delas para serem boas. Mas aponta um fator contraditório: para voar, a pipa tem que estar presa numa linha e a outra ponta da linha precisa estar segura na mão de alguém. Poder-se-ia pensar que, cortando a linha, a pipa pudesse voar mais alto, mas não é assim que acontece. Se a linha for cortada, a pipa começa a cair.

Em seguida, ele narra a história de um menino que confeccionou uma pipa. Ele estava tão feliz, que desenhou nela um sorriso. Todos os dias, ele empinava a pipa alegremente. A pipa também se sentia feliz e, lá do alto, observava a paisagem e se divertia com as outras pipas que também voavam.

Um dia, durante o seu vôo, a pipa viu lá embaixo uma flor e ficou encantada, não com a beleza da flor, porque ela já havia visto outras mais belas, mas alguma coisa nos olhos da flor a havia enfeitiçado. Resolveu, então, romper a linha que a prendia à mão do menino e dá-la para a flor segurar. Quanta felicidade ocorreu depois! A flor segurava a linha, a pipa voava; na volta, contava para flor tudo o que vira
Acontece que a flor começou a ficar com inveja e ciúme da pipa. Invejar é ficar infeliz com as coisas que os outros têm e nós não temos; ter ciúme é sofrer por perceber a felicidade do outro quando a gente não está perto. A flor, por causa desses dois sentimentos, começou a pensar: se a pipa me amasse mesmo, não ficaria tão feliz longe de mim…
Quando a pipa voltava de seu vôo, a flor não mais se mostrava feliz, estava sempre amargurada, querendo saber com que a pipa estivera se divertindo. A partir daí, a flor começou a encurtar a linha, não permitindo à pipa voar alto. Foi encurtando a linha, até que a pipa só podia mesmo sobrevoar a flor.

Esta história, segundo conta o autor, ainda não terminou e está acontecendo em algum lugar neste exato momento.
Há três finais possíveis para ela:

1 – A pipa, cansada pela atitude da flor, resolveu romper a linha e procurar uma mão menos egoísta.
2 – A pipa, mesmo triste com a atitude da flor, decidiu ficar, mas nunca mais sorriu.
3 – A flor, na verdade, era um ser encantado. O encantamento quebraria no dia em que ela visse a felicidade da pipa e não sentisse inveja nem ciúme. Isso aconteceu num belo dia de sol e a flor se transformou numa linda borboleta e as duas voaram juntas.

ABRAÇO CARINHOSO E FRATERNAL ...
GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

#CertasReflexõesMinhas#


Particularmente, penso assim ...




* A MORTE 
Ela caminha com nós ... 
Quando finalmente nos abraça, agimos como se não 
a conhecêssemos mas, ela esteve sempre por perto.

* SINCERIDADE 
As pessoas, muitas vezes confundem ...
Sinceridade com crueldade, e depois se sentem bem, pois 
foram sinceros ou melhor cruéis.

* RELIGIÃO
Certas pessoas pensam que é tudo ...
Vão na igreja, fazem suas orações e ... Eh ??
Mais nada !!!

* PRECONCEITO
Muitos tem ...
Mas, ficam com preconceito de admitir.

* JULGAR
Não julgue ou critique ...
Pois, o seu julgamento ou critica de ontem, pode
ser sua atitude de hoje.


 Bom, postarei mais #CertasReflexõesMinhas#

GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O AMOR ... Para uma reflexão.


Liberdade ...
Um AMOR aprisionado, jamais será conquistado.
Se for seu ... Ao seu lado ficará.




Como manter o amor ?
    

Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina disse:
- Como se faz para manter um amor?
A mãe olhou para a filha e respondeu:
- Pega um pouco de areia e fecha a mão com força...
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia escapava.
- Mamãe, mas assim a areia cai!!!
- Eu sei, agora abre completamente a mão...
A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão.
- Assim também não consigo mantê-la na minha mão!
A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:
- Agora pega outra vez um pouco de areia e mantém-na na mão semi aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade.
A menina experimenta e vê que a areia não escapa da mão e está protegida do vento.
- É assim que se faz durar um amor...





Lenda Sioux da Águia e do Falcão!
 
Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo ...
- Nós nos amamos... e vamos nos casar - disse o jovem.
- E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã... alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada...
Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte e traze-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.
E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!
Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada... no dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco.
O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos... e viu eram verdadeiramente formosos exemplares...
- E agora o que faremos? - perguntou o jovem - as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue?
Ou cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? - propôs a jovem.
- Não! - disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro... quando as tiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres...
O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros... a águia e o falcão, tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do voo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.
E o velho disse: Jamais esqueçam o que estão vendo... este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro... Se quiserem que o amor entre vocês perdure...Voem juntos mas jamais amarrados". 
  

Mesmo com todo o seu mistério ...
Sem AMOR não há vida ...
Eu AMO o AMOR,
Virgem e límpido.

GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

terça-feira, 13 de agosto de 2013

UMA PARÁBOLA ... O ANÉL.


Quanto você vale ??

Todos somos como uma jóia, valiosos e únicos ...
Mas, andamos pela vida pretendendo que pessoas 
inexperientes nos valorizem.



–“Venho aqui, professor, porque não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?”
O professor, sem olhá-lo, disse:
– “Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar. Devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois.” E fazendo uma pausa, falou:
– “Se me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois, talvez, possa te ajudar.”
– “C…claro, professor”, gaguejou o jovem, que se sentiu outra vez desvalorizado. Então, o professor tirou um anel que usava no dedo, deu ao garoto e disse:
– “Vá até o mercado. Venda esse anel porque tenho que quitar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro.”
O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Quando o jovem mencionava a venda do anel por uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam sem olhar para ele. Só um velhinho foi amável e explicou que uma moeda de ouro era muito valiosa para se comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem não aceitava menos que uma moeda de ouro. Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, retornou.
– “Professor, é impossível conseguir o que me pediu.
Talvez pudesse obter 2 ou 3 moedas de prata, mas não se pode enganar ninguém sobre o valor do anel.”

– “Importante o que disse, meu jovem”, contestou sorridente o mestre. “Devemos saber primeiro o valor do anel.
Vá até o joalheiro. Diga que quer vendê-lo e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.” O jovem foi ao joalheiro e lhe deu o anel para exa minar. O joalheiro observou-o com uma lupa e disse:


– “Diga ao seu professor que, se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.”
O jovem, surpreso, exclamou:

– “58 MOEDAS DE OURO!!!”

– “Sim”, replicou o joalheiro, “eu sei que poderia oferecer 70 moedas , mas se a venda é urgente…”
O jovem correu emocionado para contar ao professor.

– “Sente-se”, falou o professor depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou. E disse:
– “Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única, que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?” Dizendo isso, voltou a colocar o anel no dedo:

– “Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos. Mas andamos pelos mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.”
(Autor desconhecido)

PENSEM NISSO ...
ABRAÇO CARINHOSO E FRATERNAL.

GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

HIPÁTIA ( OU HIPÁCIA em grego).


Hipácia de Alexandria

Quem foi Hipácia, matemática, astrônoma e uma das mais importantes pensadoras da Antiguidade, morta por cristãos.





A cidade de Alexandria foi fundada por Alexandre, o Grande, no ano de 332 a.C, e logo se tornou o principal porto do norte do Egipto. A sua localização privilegiada, na encruzilhada das rotas da Ásia, da África e da Europa, transformou a cidade num lugar ideal para centralizar e concentrar a arte, a ciência e a filosofia do Oriente e do Ocidente.
A Biblioteca de Alexandria foi construída por Ptolomeu I no século IV a.C. Após a decadência de Atenas como centro cultural, Alexandria tornou-se o grande pólo da cultura helenística. Todo e qualquer manuscrito que entrava no país (trazido por mercadores e filósofos de toda a parte do mundo [comprado ou pedido de empréstimo]) era classificado em catálogo, copiado e incorporado ao acervo da biblioteca. No século seguinte à sua criação, a biblioteca já reunia entre 500 mil e 700 mil documentos. Além de ser biblioteca, no actual sentido, foi também a primeira universidade, onde se formaram grandes cientistas, como os gregos Euclides e Arquimedes.

Os eruditos encarregados da biblioteca eram considerados os homens mais capazes de Alexandria. Zenódoto de Éfeso foi o primeiro bibliotecário e o poeta Calímaco fez o primeiro catálogo geral dos livros. Os bibliotecários mais notáveis foram Aristófanes de Bizâncio (c. 257-180 a.C) e Aristarco da Samotrácia (c. 217-145 a.C).

Hipácia foi a última grande cientista de Alexandria. Nasceu cerca de 370 d.C . Filha de Theon, um renomado filósofo, astrónomo, matemático e autor de diversas obras, professor da Universidade de Alexandria.Hipácia e Theon tiveram uma ligação muito forte e este transmitiu-lhe seu próprio conhecimento e compartilhou de sua paixão na busca de respostas sobre o desconhecido. Quando estava ainda sob a tutela e orientação do seu pai, ingressou numa disciplinada rotina física para assegurar um corpo saudável para uma mente altamente funcional.

Hipácia estudou matemática e astronomia na Academia de Alexandria. Devorava conhecimento: filosofia, matemática, astronomia, religião, poesia e artes. Hipácia é um marco na História da Matemática que poucos conhecem, tendo sido equiparada a Ptolomeu (85 – 165), Euclides (c. 330 a. C. – 260 a. C.), Apolônio (262 a. C. – 190 a. C), Diofanto (século III a. C.) e Hiparco (190 a. C. – 125 a. C.).O seu talento para ensinar geometria, astronomia, filosofia e matemática atraía estudantes admiradores de todo o império romano.
Aos 30 anos tornou-se directora da Academia de Alexandria. Do seu trabalho, infelizmente, pouco chegou até nós. Alguns tratados foram destruídos com a Biblioteca, outros quando o templo de Serápis foi saqueado. Grande parte do que sabemos sobre Hipácia vem de correspondências suas e de historiadores seus contemporâneos que dela falaram. Um notável filósofo, Sinesius de Cirene (370 – 413), foi seu aluno e escrevia-lhe frequentemente pedindo-lhe conselhos sobre o seu trabalho. Através destas cartas ficou-se a saber que Hipácia inventou alguns instrumentos para a astronomia (astrolábio e planisfério) e aparelhos usados na física, entre os quais um higrómetro. Desenvolveu estudos sobre a Álgebra de Diofanto (“Sobre o Canon Astronómico de Diofanto”), que escreveu um tratado sobre as secções cónicas de Polónio (“Sobre as Cónicas de Polónio”) e alguns comentários sobre os matemáticos clássicos, incluindo Ptolomeu. E em colaboração com o seu pai, escreveu um tratado sobre Euclides.

Ficou famosa por ser uma grande solucionadora de problemas. Ela era obcecada pela matemática e pelo processo de demonstração lógica.

A tragédia de Hipácia foi ter vivido numa época de luta entre o paganismo e o cristianismo, com este último a tentar apoderar-se dos centros importantes então existentes. Hipácia era pagã, facto normal para alguém com os seus interesses, pois o saber era relacionado com o chamado paganismo que dominou os séculos anteriores e era alicerçado nas tradições de liberdade de pensamento.

O cristianismo foi oficializado em 390 d.C, e o recém nomeado chefe religioso de Alexandria, o bispo Cirilo, dispôs-se a destruir todos os pagãos assim como seus monumentos e escritos.

Por causa de suas idéias científicas pagãs, como por exemplo a de que o Universo seria regido por leis matemáticas, Hipácia foi considerada uma herética pelos chefes cristãos da cidade. A admiração e protecção que o político romano Orestes dedicou a Hipácia pouco adiantou, e acirrou ainda mais o ódio do bispo Cirilo por ela e, quando este se tornou patriarca de Alexandria, iniciou uma perseguição sistemática aos seguidores de Platão e colocou-a à encabeça da lista.
Assim, numa tarde de 415 d.C, a ira dos cristãos abateu-se sobre Hipácia. Quando regressava do Museu, foi atacada em plena rua por uma turba de cristãos enfurecidos, incitados e comandados por “São” Cirilo. Arrastada para dentro de uma igreja, foi cruelmente torturada até a morte e ainda teve seu corpo esquartejado e queimado.
O historiador Edward Gibbon escreve: “Num dia fatal, na estação sagrada de Lent, Hipácia foi arrancada de sua carruagem, teve suas roupas rasgadas e foi arrastada nua para a igreja. Lá foi desumanamente massacrada pelas mãos de Pedro, o Leitor, e sua horda de fanáticos selvagens. A carne foi esfolada de seus ossos com ostras afiadas e seus membros, ainda palpitantes, foram atirados às chamas”.
Pouco depois, a grande Biblioteca de Alexandria seria destruída e muito pouco do que foi aquele grande centro de saber sobreviveria até os dias de hoje.
Enrico Riboni descreve: “a brilhante professora de matemática representava uma ameaça para a difusão do cristianismo, pela sua defesa da Ciência e do Neoplatonismo. O facto de ela ser mulher, muito bela e carismática, fazia a sua existência ainda mais intolerável aos olhos dos cristãos. A sua morte marcou uma reviravolta: após o seu assassinato, numerosos pesquisadores e filósofos trocaram Alexandria pela Índia e pela Pérsia, e Alexandria deixou de ser o grande centro de ensino das ciências do mundo antigo. Além do mais, a Ciência retrocederá no Ocidente e não atingirá de novo um nível comparável ao da Alexandria antiga senão no início da Revolução Industrial. Os trabalhos da Escola de Alexandria sobre matemática, física e astronomia serão preservados, em parte, pelos árabes, persas, indianos e também chineses. O Ocidente, pelo seu lado, mergulhará no obscurantismo da Idade Média, do qual começará a sair somente mais de um mil anos depois. Em reconhecimento pelos seus méritos de perseguidor da comunidade científica e dos judeus de Alexandria, Cirilo será canonizado e promovido a Doutor da Igreja, em 1882.”
E Carl Sagan acrescenta: “Há cerca de 2000 anos, emergiu uma civilização científica esplêndida na nossa história, e sua base era em Alexandria. Apesar das grandes condições de florescer, ela decaiu. Sua última cientista foi uma mulher, considerada pagã. Seu nome era Hipácia. Com uma sociedade conservadora à respeito do trabalho da mulher e do seu papel, com o aumento progressivo do poder da Igreja, formadora de opiniões e conservadora quanto à ciência, e devido à Alexandria estar sob domínio romano, após o assassinato de Hipácia, em 415, essa biblioteca foi destruída. Milhares dos preciosos documentos dessa biblioteca foram em grande parte queimados e perdidos para sempre, e com ela todo o progresso científico e filosófico da época.”



"Hipátia antes de ser morta na igreja", pintura de Charles William Mitchell, 1885.

A saga de HIPÁCIA foi resgatada em AGORA,
de Alejandro Amennabar.
O filme, estrelado por Rachel Weisz


Assisti este filme, chorei com tamanha crueldade.
Relembrei hoje, quando um amigo postou no face ...
Achei interessante compartilhar.

GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

QUE SITUAÇÃO ... A MORTE.


Então ...
As pessoas matam por tão pouco ou nada.
A morte, parece que se tornou uma banalidade ...
São casos que a princípio nos parece impossível, mas que 
depois deparamos com a VERDADE.



Relembrando alguns casos:

* Daniella Perez 
A morte da atriz Daniella Perez foi um dos casos policiais notórios do século XX no Brasil. Ocorrido em 28 de dezembro de 1992, recebeu ampla cobertura da imprensa e causou comoção popular. Daniella, que à época fazia uma telenovela de grande audiência, foi assassinada por Guilherme de Pádua, que fazia par romântico com a vítima na trama, e por Paula Thomaz, esposa de Guilherme. O corpo da atriz foi encontrado em uma região de floresta na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com 18 golpes de punhal, que causaram sua morte.

* O Caso Richthofen (outubro/2002)
É um processo polêmico que chocou a opinião pública brasileira. Uma das rés, Suzane Louise von Richthofen, foi acusada de ter planejado a morte dos próprios pais, com o auxílio do namorado Daniel Cravinhos e de seu irmão, Christian Cravinhos.

* João Hélio
O garoto ficou conhecido em todo o Brasil no dia 8 de fevereiro de 2007, após sua morte traumática na noite do dia anterior, quando o carro em que ele estava com a mãe foi assaltado. Os assaltantes arrastaram o menino preso ao cinto de segurança pelo lado de fora do veículo.


* Isabella Nardoni
 refere-se à morte da menina brasileira Isabella de Oliveira Nardoni, de cinco anos de idade, defenetrada do sexto andar do Edifício London no distrito da Vila Guilherme, em São Paulo, na noite do dia 29 de março de 2008.
O caso gerou grande repercussão no Brasil e Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, respectivamente pai e madastra da criança, foram condenados por homocídio doloso triplamente qualificado.

*E agora ... 2013
Caso do garoto de 13 anos que teria matado a 
família em São Paulo.
Marcelo Pesseghini, o garoto de 13 anos que teria matado a família e depois se matado, 
em Vila Brasilândia, São Paulo.
“Garoto de 13 atirou nos pais oficiais da polícia, na avó e na tia-avó... 
E passou o dia na escola antes de se matar”
( Este caso ainda não foi totalmente esclarecido)


Coloquei alguns casos, temos muitos e muitos mais ...
São situações inacreditáveis, mas que  acontecem mesmo, 
é uma triste realidade.


 Muitas vezes me pego pensando ...
"... Como muitas coisas seriam melhores, se as pessoas 
agissem diferente de como agem ...
A maldade reina na cabeça e línguas de muitos seres 
humanos ...
E estas maldades se tornam ações, infelizmente."

Nesta vida temos que ...
Viver, amar e não MATAR.

GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

terça-feira, 6 de agosto de 2013

AUTOMÓVEL ... Uma breve história da evolução.



O primeiro automóvel 

O primeiro veículo motorizado a ser produzido com propósito comercial foi um carro com apenas três rodas. Este foi produzido, em 1885, pelo engenheiro alemão Karl Benz e possuía um motor a gasolina. Chamado de motorwagen (carro motorizado), as primeiras unidades foram produzidas pela empresa do inventor, a Benz & Co., na cidade alemã de Mannheim. Com sistema de arranque a manivela, este primeiro automóvel tinha potência de 0,8 cv, podendo atingir 18 km/h.
Outro engenheiro alemão foi de extrema importância nestes primórdios da história do automóvel. Em Stuttgart, Gottlieb Daimler inventou, em 1886, o primeiro veículo de quatro rodas com motor de combustão interna. Sua invenção atingia a velocidade máxima de 16 km/h.



Evolução
 
Algum tempo depois, uma empresa francesa, chamada Panhard et Levassor, iniciou sua própria produção e venda de veículos. Em 1892, Henry Ford produziu seu primeiro Ford na América do Norte. 
Os ingleses demoraram um pouco mais em relação aos outros países europeus devido à lei da bandeira vermelha (1862). Esta impunha aos veículos transitar somente com uma pessoa em sua frente, segurando uma bandeira vermelha como sinal de aviso. O Lanchester foi o primeiro carro inglês, e, logo após dele, vieram outros como: Subean, Swift, Humber, Riley, Singer, Lagonda, etc. 
No ano de 1904, surgiu o primeiro Rolls Royce com um radiador que não passaria por nenhuma transformação. A Europa seguiu com sua frota de carros: na França (De Dion Bouton, Berliet, Rapid), na Itália (Fiat, Alfa-Romeo), na Alemanha (Mercedes-Benz), já a Suíça e a Espanha partiram para uma linha mais potente e luxuosa: o Hispano-Suiza. 
Após a Primeira Guerra Mundial, os fabricantes partiram para uma linha de produção mais barata, os automóveis aqui seriam mais compactos e fabricados em séries. Tanto Henry Ford, nos Estados Unidos da América, quanto Willian Morris, na Inglaterra, produziram modelos como: o Ford, o Morris e o Austin. Estes tiveram uma saída impressionante das fábricas. Impressionados com o resultado, logo outras fábricas começaram a produzir veículos da mesma forma, ou seja, em série. Este sistema de produção ficou conhecido como fordismo.



No caso do Brasil e também em outros países da América Latina, esta evolução automotora chegou somente após a Segunda Guerra Mundial. Já na década de 30, fábricas estrangeiras, como a Ford e a General Motors, colocaram suas linhas de montagem no país. Porém, foi somente em 1956, durante o governo de Juscelino Kubitschek que as multinacionais automotivas começaram a montar os automóveis. Primeiramente fabricaram caminhões, camionetas, jipes, furgões e, finalmente, carros de passeio. Esta indústria foi iniciada pela Fábrica Nacional de Motores, que era responsável pela produção de caminhões pesados. Posteriormente vieram: automóvel JK com estilo Alfa-Romeo, Harvester, Mercedes-Benz do Brasil com seus caminhões e ônibus, a Scania-Vabis e a Toyota. 
Logo depois, carros de passeio e camionetas começaram a ser fabricados: Volkswagem, DKW-Vemag, Willys-Overland, Simca, Galaxie, Corcel (da Ford), Opala (da Chevrolet), Esplanada, Regente e Dart (da Chrysler). Todos estes veículos, embora montados no Brasil, eram projetados nas matrizes europeias e norte-americanas, utilizando a maioria de peças e equipamentos importados. 
Diferente de antigamente, hoje o automóvel possui características como conforto e rapidez, além de ser bem mais silencioso e seguro. Nos últimos anos, os carros vêm passando por inúmeras mudanças, e estas, os tornam cada vez mais cobiçados por grande parte dos consumidores. Todo o processo de fabricação gera milhões de empregos em todo mundo e movimenta bilhões de dólares, gerando lucros para as multinacionais que os fabricam.

Curiosidades

- Foi somente na Exposição Universal de 1889, realizada em Paris, que o automóvel foi divulgado em nível mundial. Antes disso, poucas pessoas conheciam a invenção e o interesse era pequeno e restrito.

- Nos primeiros anos do século XX, a maioria dos automóveis produzidos era movida a energia elétrica ou a vapor. Foi somente na década de 1920 que os automóveis com motor a gasolina passaram a ter a preferência dos consumidores.

- A primeira corrida de automóveis da história ocorreu em 22 de julho 1894. O trajeto foi entre as cidades francesas de Paris e Rouen. O percurso da corrida era de 125 km. Com participação de 32 automóveis (somente 8 terminaram), a prova foi vencida pelo conde francês Albert de Dion. Porém, por desrespeitar vários regulamentos ele, foi desclassificado. Então, os jurados deram o prêmio aos fabricantes Panhard Et Lavassor e Peugeot.

- O primeiro pneu para automóveis foi lançado em 1895 pela empresa francesa Michelin.

- O primeiro automóvel chegou ao Brasil no ano de 1893. A grande novidade foi comprada pelo inventor do avião, o brasileiro Santos Dumont.

- Comemora-se em 13 de maio o Dia do Automóvel.

FONTE =
História do Automóvel Carros Antigos

Alguns modelos :




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PRIMEIRO CARRO QUE ENTROU EM MARECHAL FLORIANO/ES. COMPRADO
PELO SR. EMÍLIO ENTRINGER , FOI TRAZIDO POR CIMA DA 
LINHA FÉRREA EM CIMA DE UM TROLE DE VITÓRIA/ES.
ATÉ NA ESTAÇÃO DE MARECHAL FLORIANO/ES.
EM 1928.

GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

JÁ FOMOS CRIANÇAS ...


O tempo vai passando e, com a exceção da Vera Fischer, todos nós estamos envelhecendo. 
E podemos descobrir isso de uma forma bem banal.
Veja se você se lembra...




Brinquedos


Atari é algo que não existiu para as criancas de hoje. Nunca jogaram Pac-Man, River Raid ou Enduro; Caloi 10, BMX Pantera, Cecizinha e Monareta são peças de museu do seu irmão mais velho; Nunca tiveram o prazer de colecionar mini-garrafinhas de refrigerante com o logotipo escrito em árabe, russo e japonês; Não montaram as naves espaciais que vinham atraz das caixas de cereal. E o primeiro computador que tiveram não foi Pense Bem. Nunca foram a uma banca de jornal domingo de manhã para comprar gibis como Super venturas do Capitão Marvel, revista do Pelézinho, Almanaque do Escoteiro Mirim, Pateta nas olimpíadas,Tio Patinhas, além das figurinhas do He-Man, Amar é..., Pica-pau, Amor-Perfeito, ou de novelas (Que rei sou eu, Roque Santeiro); Nunca tiveram um Ferrorama, Autorama, Lu-Patinadora (lá-lé- lí-ló Lú patinadora!), Meu bebê , bonecas da Moranguinho, Agarradinho, Meu pequeno Pôney , Cubo Mágico, Comandos em Ação, Castelo de Greyskull, Playmobil, Pirocóptero, Pião de madeira, Super-Massa ,...



Objetos 


A expressão isso soa como um disco quebrado não tem nenhum significado, uma vez que eles sequer conheceram os discos de vinil e muito menos sabem que os mesmos ainda existem; Já nasceram com um Discman nos ouvidos e sempre comeram pipoca de microondas. A maioria nunca viu uma TV só com 13 canais e provavelmente nunca estiveram frente a frente com um televisor preto e branco, muito menos da marca Telefunken; Gol GTS 1.8 ou GTI 2.0 nem o Escort XR3 nunca foram sonhos de consumo deles na adolescência. Nunca experimentaram calçar um Bamba, Kichute , Conga , All Star (cano longo e cano curto) ou Montreal (aquele que o Silvio Santos sorteava no domingo no Parque). Régua tabuada, caneta 10 cores, Lápis borracha, Relógio Champion com varias pulseiras, relógio Cassio com joguinho da pirâmide, discos coloridos com historias infantis tipo O Grilo Feliz (?Eu sou o Grilo Feliz e levo alegria pra todo lugar ...?) , sandália Melissinha, Chaveiro de borracha da K&K em forma de pé-de-pato, Redley preto, ...



Pessoas 


Luciana Vendramini já tem trinta anos e a Simony já é mamãe; Xuxa não arranha mais as crianças, Lula do PT se veste social, Michael Jackson para eles, sempre foi branco.

E o Fofão quem...?


Músicas


O grupo RPM e a música Olhar 43 são da década de 80 e não passariam de meros estranhos se não fosse o acustico. 
Não ouviram Menudos e New Kids on the Block no rádio. Nunca ouviram Patotinhas, Trem da Alegria nem foram fãs 
do Juninho Bill . Nunca viram Dominó e Polegar no Viva a Noite ( viva a noite!viva!viva!viva!). Não sabem quem são o Kiss e nunca ouviram Ursinho Blau-Blau, a Pulga e o Percevejo, Fuscão Preto, Comer-Comer ... 



Esportes


Nunca viram o Zico jogar e o Sócrates é apenas o irmão mais velho do Raí. Não choraram quando a Itália tirou o Brasil da Copa de 1982 com os gols do Paulo Rossi. Nunca assistiram aos domingos no Fantástico o resultado da Loteria Esportiva apresentado pela Zebrinha (Deu Zeeebra!!! Oh eu aqui de novo!!!). Corrida de Formula 1 domingo de manhã com o Senna na lótus preta ou amarela e o Piquet na Williams.


Cinema 


Não assistiram ET original no cinema e nunca tiveram medo do Poltergeist. Não sonharam ser como o Rambo. John Travolta é o ator de "A Outra Face" e não de "Os Embalos de Sábado a Noite ou Grease". E Lassie eles não sabem nem que bicho era.


Desenhos


Nunca viram Ursinhos Gummy , Smurfs, She-ra, Corrida Maluca, Caverna do Dragão, Capitãããooo Caveernaaa!!!, Família Barbapapa, Ursuate, Zilion, Patrulha Estelar, Speed Racer, Judoca, Chimu a foca fofa, Popeye, A princesa e o cavaleiro, Miu e Mau, A arca do Zé Colmeia.


Séries


Nunca assistiram Perdidos no Espaço, Sitio do Pica-Pau Amarelo original, Ilha da Fantasia, O Elo Perdido (lembra do Tchaca?), Armação Ilimitada (Juba e Lula, Howw!), Sessão Aventura, Panteras, Hulk, Casal 20, A Gata e o Rato, Manimal, McGivver, Kate Mahoney a Dama de Ouro, Duro na Queda e sua super picape, Magnum, Supermaquina, Moto Laser, Águia de Fogo, Trovão Azul, CarroComando, Robô Gigante, Ultraman, Ultra Seven, SpectreMan, Agente 86.


TV


Nunca foram na casa da vó no domingo à tarde pra ver Os Trapalhões antes do Fantástico e a semana do presidente 
antes do Show de Calouros; Suas férias nunca foram recheadas com "Sessão da Tarde Especial", com filmes
dos Trapalhões. Não se importam com quem matou Odete Roittman... Nunca viram o programa do palhaço Bozo (c/ certeza o
programa preferido de tds vcs!) e o Papai Papudo?? Que horas são?? 5 e 60!!!com a brincadeira da corrida de cavalos, onde o cavalo malhado sempre ganhava , nem sabem quem era a Vovó Mafalda. Não tem a menor idéia de quem seja Praga e Dengue nem 
nunca cantaram Doce, doce , doce , a vida é um doce, vida é mel ...? (Isso foi bom eles nunca terem ouvido mesmo!) 
Nunca viram Daniel Azulay , Balão Mágico, Patati-Patatá ou Disneylândia da Globo; Jamais puderam brincar,
nos domingos de manhã, com o Silvio Santos apresentando o quadro de sentar na cabine e responder SIIIIIIIIIIIIM ou
NAAAAAAOOO, 


Outras esquisitices


Nem imaginam como se dança lambada. Nunca guardaram notas ficais p/ trocar por figurinhas do palhaco Zequinha, ou brinquedos, material escolar ou p/ concorrer a carros; O albúm de figurinhas fajuto para formar a figura do objeto e trocar pelo objeto real, Rifa de ovo de Pascoa,

Comerciais


E pra terminar, nunca ouviram: "Depois de um sono bom a gente levanta, toma aquele banho, escova os dentinhos...
e na hora de tomar café,e café Seleto, que a mamãe prepara com todo carinho, café Seleto tem sabor delicioso, cafezinho gostoso...café Seleto, café Seleto....", O comercial do Varinguinho, do Abre a Booooca é Royal, Bond Boca, Bardal B12 e a gang que destruia seu carro., e o primeiro sutiã alguém lembra?


Vocês se lembram de tudo isso?! Se lembrou de pelo menos metade ou algo mais tenha faltado, a casa caiu pro seu lado !!! Você tá dobrando o cabo da boa esperança em breve!!! ÉÉÉÉÉ ... o tempo passa... o tempo voa ... e a poupança Bamerindus........ nem existe mais !!!


Um grande abraço para meus "velhos" amigos.


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GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

Historias do Comércio - Indústria e Serviços de Marechal Floriano Part.: II / VI

  E milio Endlich  ainda continuou com um comércio de sal  num comércio que tinha no lado esquerdo das margens do Rio Braço do Sul, que mais...